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Setor eólico no Brasil deverá gerar mais de um milhão de empregos até 2038

O estudo “Empregos na Cadeia Produtiva do Setor Eólico” destaca as oportunidades para atuar no setor, que deve gerar mais de um milhão de empregos, dos quais 75% diretos, até 2038. A pesquisa foi apresentada pelo CEO da Cognitivo Consultoria, Jorge Boeira, durante o encontro promovido pela Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica. O debate contou com a participação do diretor do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) e Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Diniz de Mello.

Mediado por Sandro Yamamoto, diretor técnico da ABEEólica, o evento voltado para o “Mercado de Trabalho na Indústria Eólica” apresentou as necessidades do setor e o crescimento nos próximos 17 anos e a abertura de novos postos de trabalho. Essas vagas, destacaram os demais participantes do debate, requerem um perfil técnico em todas as etapas da cadeia, o que faz necessário promover a capacitação da mão de obra local para atuar nos parques eólicos.

No campo da energia eólica offshore, observa que a atividade “requer uma base multidisciplinar de conhecimento nas áreas de mecânica, elétrica, física, software, engenharia civil e de oceanografia, além da necessidade de profissionais no setor integrarem competências em meteorologia, saúde, meio ambiente e segurança, no contexto do gerenciamento de projetos de alta complexidade em todas as fases do ciclo de vida do projeto e da cadeia de fornecedores”.

O documento traz estimativas de curto, médio e longo prazos para criação de empregos na cadeia produtiva principalmente do on shore, ou seja, em atividades voltadas a parques eólicos em terra.

Mas, segundo o consultor Jorge Boeira, que participou do estudo e apresentou os resultados no painel “Profissionais do Futuro: Empreendedorismo e empregabilidade no setor energético”, do Fórum de Energias Renováveis, não há dúvidas, de que as oportunidades serão potencializadas com a futura implantação de parques eólicos também no mar.

Os primeiros projetos do tipo estão à espera de licenciamento no Brasil, a maioria deles na costa de estados nordestinos. Só para o Rio Grande do Norte há, pelo menos, 10 projetos cadastrados, com potência somada de 17,8 Gigawatts (GW). O número representa quase 10% do previsto até agora para o país e o dobro da capacidade atual existente nos parques terrestres do estado.

O estudo foi desenvolvido a pedido da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio do Projeto Profissionais do Futuro, que reúne os Ministérios da Educação (MEC) e de Minas e Energia (MME) com a agência pública alemã GIZ.

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